Para abrir as Fortunas Críticas em homenagem a Nelson Cerqueira e Lícia Soares de Souza, com publicações previstas para meados de 2025, Taurino Araújo assina “Nelson Cerqueira: alquimia, construção e logos — um pacto autobiográfico” e “Signos em transe: a semiótica de Lícia Soares de Souza”, em textos de apresentação já bastante visualizados no ResearchGate.net
Taurino Araújo: o organizador das obras coletivas.
Autor de Hermenêutica da desigualdade: uma introdução às ciências jurídicas e também sociais, jurista e pensador brasileiro, Taurino Araújo é crítico literário, poeta e Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais. A sua Magnum Opus é considerada uma Epistemologia genuinamente brasileira, afora o conceito de verdade absoluta, 95 anos depois da Semana de Arte Moderna.
O diálogo entre os vários autores das duas obras coletivas conserva aquele tom manualístico do planejador educacional no campo das humanidades e ciências sociais e refletem a rara habilidade do organizador das obras em facilitar diálogos acadêmicos e culturais, reunindo coisas, pessoas e ideias.
As publicações reúnem grandes expoentes: Winfried Nöth, Darlene J. Sadlier, Zila Bernd, Emiliano José, A. L. Calmon Teixeira, Eurídice Figueiredo, Willis Santiago Guerra Filho, Rita Olivieri-Godet, Luiz Eudes, Bernard Andrès, Nubia Hanciau, Luciana Rassier, Claire Varin, Louise Duprè, Jean-François Côté, o dicionarista Carlos Augusto Magalhães e outros 33 expoentes de igual naipe.
A crítica literária sobre Nelson Cerqueira, imortal da Academia de Letras da Bahia, cadeira 4, retoma o caráter universal de sua literatura a partir de seu confessado pacto autobiográfico entre sertões, mares e desertos de produção em quatro continentes, obra pioneira na possibilidade e criação de sistemas.
Já a crítica sobre Lícia Soares de Souza acontece diante da análise das próprias adversidades da Semiótica/Semiologia e da Comunicação Social, enquanto campos teóricos de aplicação; do ensino e do aprendizado de línguas e bem assim da sua presença no Quebec, retratados nos enfoques sobre ensino de francês e estudos canadenses, bem como através de um específico mergulho na poesia canadense francófona. Na sequência, temos, finalmente, a volta às suas origens existenciais no que se refere à literatura do ciclo canudiano e a sua literatura brasileira: autoficção, distopia, afrodescendência.
Logo, as obras organizadas por Taurino são imprescindíveis não só para especialistas, mas para a comunidade em geral e todos os que se iniciam nessas temáticas e pesquisadores e professores em temas afins.