Mudanças no odor corporal podem ser um sinal de problemas de saúde que merecem atenção médica. Segundo a Dra. Vivian Loureiro, dermatologista, “em condições normais, o cheiro da pele é sutil, mas alterações podem ser sinal de doenças”.
O corpo humano libera compostos químicos e metabólitos pela pele, suor e respiração, e pequenas alterações são normais. Entretanto, quando o cheiro muda de forma duradoura ou incomum, pode refletir desequilíbrios metabólicos ou doenças silenciosas que precisam de investigação.
Um odor adocicado, por exemplo, pode ocorrer em pessoas com diabetes descompensada. Já o cheiro de amônia está associado à insuficiência renal, enquanto o odor de mofo pode indicar fenilcetonúria, uma condição genética rara.
A bromidose, popularmente conhecida como “cecê”, é causada pela ação de bactérias presentes no suor. Existe ainda a trimetilaminúria, doença metabólica que deixa o corpo com odor semelhante ao peixe. Infecções de pele também podem gerar cheiro forte, geralmente acompanhado de dor, vermelhidão e pus.
A especialista alerta que mudanças persistentes no odor corporal devem motivar a busca por um médico. “Pode ser o primeiro sinal de alerta”, reforça a dermatologista.
* Com infomações da Agência 61