Dormir bem é essencial para o equilíbrio físico e mental, e o colchão desempenha papel central nessa rotina. Especialistas lembram que, mesmo sendo item de uso diário, muita gente não percebe quando o colchão deixa de oferecer sustentação adequada à coluna e prejudica a qualidade do descanso. A Associação Nacional do Sono (ABS) recomenda entre 7 e 9 horas de sono por noite, mas reforça que qualidade e regularidade são tão importantes quanto o tempo.
De acordo com Jeziel Rodrigues, especialista do sono, a durabilidade do colchão varia conforme o material e a intensidade de uso. “É natural um colchão com molas ter durabilidade maior do que o de espuma. Com o passar do tempo, é comum que perca sua capacidade de suporte, levando o corpo a adotar posições inadequadas e comprometendo a qualidade do sono”.
Entre os principais sinais de que chegou a hora de trocar o colchão, o especialista aponta os afundamentos visíveis, quando a espuma perde suporte e o corpo passa a “cair” em determinadas áreas. O desgaste afeta diretamente regiões como quadris e ombros, comprometendo o alinhamento da coluna.
Outro alerta é o desconforto ao acordar. Sensação de cansaço, dores musculares e dificuldade de relaxar durante a noite costumam indicar um colchão deformado ou envelhecido. Para Rodrigues, o problema está ligado à distribuição inadequada do peso, que impede um repouso profundo e reparador.
Dores lombares e rigidez no pescoço também aparecem como sinais clássicos de suporte insuficiente. A falta de alinhamento durante o repouso aumenta a tensão muscular e interfere até no humor e produtividade ao longo do dia. Com o tempo, pode agravar problemas de coluna e afetar diretamente a saúde física.
