Nem todo jogo é uma final, apesar do clichê que é frequentemente repetido nos discursos dos técnicos. Mas quando as competições começam a afunilar, as partidas passam a ter um cunho decisivo, seja por definir uma classificação, livrar uma equipe do rebaixamento ou garantir um título.
Após a derrota para o Náutico por 1×0, no Recife, o Bahia, que poderia ter antecipado a classificação para a fase de mata-mata da Copa do Nordeste, vê a segunda colocação ameaçada pelo time pernambucano, que agora tem quatro pontos, dois a menos que o tricolor. Caso o Botafogo da Paraíba vença o Altos-PI nesta segunda-feira (12), às 21h30, no Albertão, em Teresina, praticamente se garantirá na liderança do Grupo C, restando ao Bahia brigar apenas pela segunda vaga.
Daqui pra frente, portanto, o time do técnico Guto Ferreira vai encarar uma sequência de “decisões”, tanto pelo Campeonato Baiano, quanto pelo Nordestão. No próximo final de semana, acontecerá o primeiro jogo das semifinais do estadual, contra a Juazeirense, no Adauto Moraes. Em seguida, pega o Altos-PI na Fonte Nova, pela Copa do Nordeste, encara novamente a Juazeirense no jogo de volta, em casa, e fecha a fase de grupos do regional contra o Botafogo da Paraíba, em João Pessoa.
São quatro jogos que definem o rumo do tricolor no primeiro semestre, já que a expectativa do torcedor é ver o time nas finais do Baiano e classificado para a fase de mata-mata do Nordestão. A principal preocupação, no momento, é a instabilidade da equipe, que não tem conseguido uma sequência de boas atuações.
“Tem que ser honesto. Logicamente o resultado nos deixa bastante chateados. Não estou contente com o resultado. Existem questões que poderíamos fazer melhor e questões que fizemos bem. Não foi um jogo de todo ruim e não foi bom. Se fosse bom teríamos vencido”, admitiu o técnico Guto Ferreira após a derrota para o Náutico.
Em termos de resultado, no entanto, a equipe vinha bem, há 10 jogos sem perder e com seis triunfos consecutivos, até o tropeço no Recife.