O Comércio é uma das grandes molas propulsoras da economia da Bahia. Porém no segundo semestre o segmento na Bahia vem passando por uma situação muito complicada. Se não houver um acordo entre o sindicato dos lojistas do estado da Bahia e o sindicato dos comerciários do estado o dia 25 de novembro, um domingo o comércio completaria sua quinta data de inatividade no semestre. Somada ao dia 8 de dezembro que também não abre ficariam seis datas sem funcionar.
O que acontece é o seguinte. O Sindicato dos comerciários quer na justiça cobrar que o empresário desconte a taxa assistencial sem o consentimento explicito do mesmo. O sindicato dos lojistas é contra a cobrança pois acredita que fere a nova lei trabalhista vigente no Brasil. Pela lei quem deve pagar a taxa é trabalhador descontado do seu salário. Essa pendência tem atrasado a convenção coletiva entre as classes e criando uma serie de problemas ao segmento no ano.
Em contato com o Bahia Econômica, o presidente do Sindilojas, Paulo Mota explicou que o fechamento do comércio nos dias 12 de outubro, e nos dois domingo das eleições, mais o dia 14 de outubro foi muito ruim para o setor e existiu a possibilidade de redução do quadro de funcionários caso uma solução não fosse tomada.
“Nós estamos seguindo a lei municipal que permite o funcionamento do comércio nos domingos e feriados com pagamento de bonificações diárias ao trabalhador. Então estamos preocupados com essas datas todas fechadas e isso pode prejudicar o setor no ano. É preciso que se chegue logo a um acordo com presidente dos comerciários, para que o segmento possa trabalhar com tranqüilidade”.
O presidente do sindicato também afirmou que o comércio não corre o risco de fechar as portas em todos os domingos do mês de dezembro. As datas são: dias 2,9,16,23,30 incluindo o natal que é a data mais importante do ano. O portal Bahia econômica tentou contato com o sindicato dos comerciários para saber a opinião dele sobre o assunto, mas não obteve sucesso através dos telefones e do e-mail. Caso haja contato vamos conceder o mesmo espaço para o sindicato falar.