quarta-feira, 23 abril, 2025

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Flica inova com temática LGBTQI+, cordel e quadrinhos na programação oficial

Com a presença das secretárias da Cultura (Secult), Arany Santana, representando o governador Rui Costa, da Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, e de Políticas para as Mulheres (SPM), Julieta Palmeira, a mesa de abertura teve como tema ‘Cartografias do Brasil Contemporâneo’ com as autoras Lilia Moritz Schwarcz e Eliana Alves Cruz, mediadas pelo diretor da Fundação Pedro Calmon (FPC), Zulu Araujo.

Jornalista e curadora da Flica, Kátia Borges classifica o evento sobretudo como uma celebração da literatura e da cultura em geral. “Esta cidade inteira vibra literatura durante os dias da Festa. Este ano a gente traz algumas atrações que nunca fizeram parte da programação oficial. Temos uma mesa com a temática LGBTQI+, o Cordel, pela primeira vez na Flica, com Braulio Bessa e Antonio Barreto, e também teremos quadrinhos, atendendo a essas demandas da contemporaneidade. O cordel está vivo, vendendo bem, aparecendo na TV, atraindo o público, assim como os quadrinhos. Outra grande novidade é a Geração Flica, uma programação voltada para jovens e adolescentes”.

Natural de Cachoeira, o historiador e empreededor Carlos Átila assistiu à mesa de abertura e comprou o livro da palestrante Lilia Moritz. “A Flica é um espaço onde as ideias dos autores podem ser compartilhadas com o público em geral. É um exercício de democracia e para nós é muito importante que existam esses espaços.

O editor Rafael Cloux está participando pela terceira vez da Flica, e tem uma estratégia interessante – vende livros a um real. “É uma forma de dar acesso aos livros, por exemplo, ao público da Educação Básica, que muitas vezes não tem disponíveis até r$ 50 para um livro. Então essa é uma forma de fazer com que o livro seja realmente Universal”.

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