sábado, 27 setembro, 2025

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Ararinhas-azuis mantidas em cativeiro alemão já estão em Curaçá

As 52 ararinhas-azuis que estavam sendo mantidas em cativeiro na Alemanha têm, agora, como nova residência: o município baiano de Curaçá, em uma área onde foram construídos viveiros de dois mil metros quadrados, no meio da caatinga. A operação de transporte dos animais contou com dois aviões fretados e escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

As aves vão receber acompanhamento de biólogos e veterinários e treinamentos de readaptação e a intenção é reintroduzi-las na natureza. A primeira soltura da ararinha-azul está prevista para 2021. Ao longo deste período, os animais passarão por processo de adaptação e treinamento para viverem em vida livre.

A ararinha-azul é originária da pequena região do interior de Juazeiro e Curaçá, no norte da Bahia, onde o Governo Federal criou, em junho de 2018, duas unidades de conservação: o Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-Azul (com 29,2 mil hectares) e a Área de Proteção Ambiental da Ararinha-azul (com 90,6 mil hectares), destinadas à reintrodução e proteção da espécie e conservação do bioma da caatinga. As aves foram alvo de caçadores e do tráfico ilegal de aves, o que causou o fim da espécie em ambiente natural. A espécie está extinta há cerca de 20 anos.

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