Thomas ainda não completou três anos mas já deu uma ‘palhinha’ no Concerto de Carnaval da Osba.
#quarentenasinfonica
#episodio2 de ‘LUZ, CÂMERA, LIVE!’
O maestro e diretor-artístico da Orquestra Sinfônica da Bahia, Carlos Prazeres, mostra em números impressionantes e ótimas imagens que a Osba atrai um público cada vez mais jovem. Thomas, que nem completou 3 anos, não o deixa mentir. Era um bebê de poucos meses quando o pai, João Lima, professor de psicologia na Universidade de Feira de Santana, e a mãe, Mariana Morais, começaram a levá-lo nos concertos da orquestra. Segundo o pai, o menino começou a gostar da música de Pavarotti, que o impressionava porque cantava com dois microfones.
Sempre que via um homem gordo na rua, Thomas, gritava: “Olha o Pavarotti, papai!”, conta João Lima, fã de música de concerto.
— Na terceira vez que levamos Thomas ao ‘Osba em Família’, ele pulou da cadeira e começou a reger. Não tinha 2 anos, ainda. Depois disso, eu dei uma batuta de presente para o Thomas, que ele sempre leva às apresentações da Osba. Eu e minha esposa sempre ouvimos música clássica com ele em casa. E Thomas já tem suas preferências: a “Quinta Sinfonia”, de Beethoven e o “Concerto Para Violoncelo em Si Menor”, de Dvorak.
O professor conta que Thomas é o fã número 1 do maestro Carlos Prazeres. Quando está brincando com a batuta, o menininho, inclusive, se autodenomina como Carlos Prazeres. Como não poderia deixar de ser, essa “figurinha carimbada” nos concertos acabou se aproximando de vários músicos da Osba, especialmente do violonista Rogério Laborda Fernandes e do contrabaixista Orley Francisco de Souz, seus parças.


Duelos de titãs. Thomas Benjamin Moraes Lima muito à vontade com o maestro Carlos Prazeres e com o violonista Rogério Laborda. Imagens: João Lima.
Em fevereiro, Thomas foi convidado para “reger os músicos”, no palco, num certo momento do Concerto de Carnaval da Orquestra Sinfônica. Dá uma olhada na foto que abre essa reportagem e responde rápido: Thomas topou ou não na hora?
De umas semanas para cá, Thomas tem aplicado ainda mais, em casa, seus ‘conhecimentos’ de música orquestral. Por quê? Sua irmãzinha nasceu há um mês. E haja regência na frente do berço da neném! Te cuida, Carlos Prazeres! Vem concorrência por aí, em breve!
No terceiro (e último) episódio, a entrevista com o maestro Carlos Prazeres.

