quinta-feira, 21 novembro, 2024

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Especialista alerta para a prevenção do câncer de pele

Exposição ao sol em excesso auxilia no desenvolvimento da doença.

Durante o verão, muitas pessoas aproveitam a estação mais quente do ano para se expor excessivamente ao sol sem se preocupar com os cuidados com a pele, o que acaba ocasionando diversos problemas e até o câncer de pele, considerado o tipo de doença mais incidente no Brasil.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), surgem a cada ano cerca de 180 mil novos casos, e quando descoberto no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.

A alternativa para a diminuição da doença parece clara: prevenção! Mas, mesmo assim, as pessoas continuam relutando em realizar exames clínicos para obter um diagnóstico precoce. Com objetivo de conscientizar a população sobre a realidade da doença, foi criado no ano de 2014, pela SBD, o Dezembro Laranja, uma iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele.

Para evitar os danos causados pelo sol, a dermatologista e professora da Pitágoras Eunápolis, Camila Reis alerta para alguns cuidados que devem ser tomados. “A exposição solar pode provocar lesões no DNA celular gerando anomalias, aumento dos vasinhos na pele, manchas, nódulos, rugas e escurecimento da pele. Utilizar o protetor solar com fator de proteção acima de 30 em todo o corpo e rosto a cada 3 horas funciona como uma barreira protetora para as doenças”, explica.

A especialista recomenda evitar o sol após as 10h da manhã e antes das 16h, período em que a radiação UVB é mais intensa. “Esses cuidados precisam ser intensificados no verão. Hoje em dia existem roupas e acessórios com proteção solar que são ótimos aliados para uso no dia a dia e em passeios ao ar livre”, afirma.

Por fim, a especialista ainda orienta que as pessoas realizem consultas médicas para um diagnóstico. “É muito importante que seja feito o acompanhamento regular com um dermatologista, utilizando o dermatoscópio, aparelho que aumenta em até 20 vezes o tamanho da lesão na pele, para que sejam identificadas lesões sugestivas de malignidade. O quanto antes forem tratadas maior a chance de cura”, finaliza.

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