domingo, 28 setembro, 2025

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Como economizar na hora de comprar material escolar

Jorge Tadeu Coelho é Diretor Financeiro do Sinepe/Bahia

Pesquisar é a principal dica dos especialistas do Sindicato das Escolas Particulares para economizar na compra de material escolar

Enquanto os estudantes relaxam, pais e responsáveis ttentam garantir uma lista de material escolar mais em conta. E, por conta da inflação  é possível que encontrem preços bem maiores que os do ano passado. 
“Não dá para dizer que é mais barato neste ou naquele lugar. Na livraria, na papelaria, ou pela internet, a ordem é pesquisar tudo!”, aconselha o superintendente do Sindicato  dos Estabelecimentos Particulares de Ensino da Bahia — Sinepe Bahia, popularmente chamado de Sindicato das Escolas Particulares da Bahia. “Temos relatos de diferença de preço superiores a  400% para um mesmo produto”, completa Jaime.

De acordo com ele, antes de comprar, as famílias devem atentar à lista do material escolar recebida. É proibida por lei a inclusão de material de uso coletivo como produtos de limpeza, papel higiênico, copos descartáveis, giz, apagador, etiquetas, fitas adesivas, isopor, grampeador e envelope. “Se na lista de material constar esse tipo de produto os pais devem procurar a escola, informar que conhecem a legislação e que isso não pode ser cobrado, conforme previsto em lei. Se ainda assim a escola insistir, a sugestão é que a reclamação seja formalizada num órgão de defesa do consumidor, com a lista em mãos, e fazer a reclamação”, recomenda.

Jaime Davi Cardoso é Superintendente do Sinepe/Bahia

Sobre as escolas estarem vendendo kits de material escolar, o vice-presidente do Sinepe Bahia, o professor e também advogado Nelson Souza informa que “a escola é uma prestadora de serviços, portando, não pode vender material ou fardamento escolar a não ser que tenha constituído uma PJ (Pessoa Jurídica) para isso.  Quanto à questão de ser mais caro ou não, isso é muito relativo, pois depende de estoque e preços dos fornecedores e, às vezes vezes, há escolas que não podem concorrer no preço com as grandes empresas de fardamento e de material escolar. Por isso o Sinepe Bahia sempre orienta que os pais ou responsáveis devem pesquisar e adquirir os produtos onde melhor lhe aprouver”, destaca Nelson Souza.

As escolas também não podem exigir que a aquisição do material seja feita no próprio estabelecimento, indicar a marca dos produtos pedidos ou papelarias de preferência. A única indicação de lojas permitida é para os uniformes.



Compras coletivas
“Comprar produtos em grandes quantidades ou  à vista pode garantir descontos”, assinala o Jorge Tadeu Coelho, que é diretor financeiro do Sinepe Bahia e também seu porta-voz. Para isso os pais podem organizar grupos e negociar preços menores com o estabelecimento. 

Outra dica é verificar o que do ano anterior foi preservado em bom estado e pode ser reaproveitado, como mochilas, canetas, lápis, borrachas estojos e dicionários, por exemplo. Tadeu sugere que as famílias troquem informações com a direção da escola ou com os responsáveis por outros estudantes. Outra coisa que pode ajudar, conforme Jorge Tadeu é comprar só o material necessário no primeiro semestre para diminuir os custos do início do ano letivo. Os livros que não trocar, doe.” O diretor do Sindicato, que, além de Mestre em Educação pela Uneb também está concluindo faculdade de Psicologia fala da importância do diálogo como estratégia.: “Conversar com os filhos sobre a importância de reciclar para o planeta e, de economizar. Mostrar pra eles que nem sempre o que eles querem é o mais barato. Consumo consciente.”

Isana Pontes — Jornalista, documentarista e videomaker │ Memória Eletrônica conteúdo e imagem

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