Na manhã deste domingo (20), a seleção da Espanhafoi a grande campeã da Copa do Mundo Feminina 2023 ao vencer a Inglaterrana Final. As espanholas garantiram o seu primeiro título no torneio.
A conquista coloca a seleção espanhola no seleto grupo de campeãs mundiais, que conta com Estados Unidos (4 títulos), Alemanha (2 títulos), Noruega (1 título) e Japão (1 título). Aliás, a Espanha se juntou à Alemanha como os únicos países a vencerem a Copa do Mundo Feminina e Masculina.
Na grande decisão do torneio, que ficará marcada na história das copas, as espanholas venceram as inglesas por 1 a 0. O único gol da partida foi marcado no primeiro tempo pela lateral Olga Carmona.
Enquanto isso, nos prêmios individuais, a meia Aitana Bonmatí (Espanha) foi eleita a Melhor Jogadora da Copa do Mundo Feminina 2023. O prêmio de Melhor Goleira foi para Mary Earps (Inglaterra).
Já a jovem Salma Paralluelo (Espanha) foi eleita a Revelação do torneio. Por fim, a meia Hinata Miyazawa (Japão) foi a Artilheira da Copa com 5 gols.
Olga Carmona ergueu a camisa vermelha da Espanha para colocar dois nomes na história do futebol nacional. Olga e Merchi. A lateral-esquerda balançou as redes e tornou-se responsável pelo gol que deu o inédito título mundial ao país. Gravado em sua camisa, o nome da mãe de uma amiga: “Essa vitória foi uma conquista e queremos dedicá-la a mãe de uma das minhas melhores amigas que morreu recentemente. Eu quis mostrar o nome dela.”
Protestos… e o climão na comemoração
Jogadoras de um lado. Técnico de outro. Aos olhares mais atentos, as reações durante a comemoração da Espanha também mostram a tensão presente nos bastidores da Roja desde o ano passado. Jorge Vilda foi alvo de protestos de jogadoras, quando 15 delas renunciaram à seleção exigindo sua demissão, com críticas sobre a forma de trabalho do técnico e à falta de privacidade. Só três delas voltaram para o time na Copa.
Crédito Foto:FIFA