sábado, 11 outubro, 2025

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Após aumento da tarifa, passageiros esperam ônibus por quase 2h.

Após o aumento da passagem de ônibus em Salvador, ocorrido na última terça-feira (2), os usuários do transporte público da Avenida Suburbana continuam enfrentando problemas. Alguns reclamam por ter ficado no ponto por aproximadamente “duas horas aguardando ônibus”. Além da demora dos veículos, os passageiros enfrentam um engarrafamento estimado em quase três horas, que afeta a cidade baixa e começa desde a Avenida San Martin. Enquanto isso, houve questionamentos sobre o novo equipamento prometido pela prefeitura, “cadê o ar-condicionado?”, “É pra isso os R$ 4,00?”. Segundo assessoria do sindicato dos Rodoviários, não há motivos para os atrasos.
Atualmente, a tarifa de R$ 4,00 faz com que Salvador seja uma das cidades com o transporte público mais caro da região Nordeste. Segundo o acordo, supervisionado pelo Ministério Público da Bahia entre a prefeitura de Salvador e os empresários da Integra, o novo valor é corresponde às despesas diárias, que na verdade é de R$ 4,50, mas o prefeito ACM Neto (DEM) decidiu deixar a tarifa no valor fechado e assumir os centavos restantes. A promessa dos envolvidos é que até o ano de 2022 a frota de aproximadamente dois mil veículos tenha pelo menos mil equipados com ar-condicionado. No momento, apenas sete linhas terão o novo equipamento:

1051 Estação Mussurunga / Barra 1
1052 Estação Mussurunga / Barra 2
1060 Estação Mussurunga / São Joaquim
1340 Estação Pirajá / Barra 1
1341 Estação Pirajá / Barra 2
1347 Estação Pirajá / Pituba
1388 Estação Pirajá / Barra 3

Victoria Lins, usuária do transporte coletivo disse ter chegado no ponto de ônibus do bairro de Periperi por volta das 11h40, mas só conseguiu pegar o ônibus da linha Paripe/Rodoviária por volta das 13h20. Victória diz que precisa ir à Vasco da Gama, mas que acabou pegando o ônibus sentido Rodoviária porque não passou nenhum da linha Ondina no tempo em que esteve no ponto de ônibus. Além disso, a jovem de 23 anos é hipertensa e sofre de pressão alta, mas não pode voltar para casa porque precisa trabalhar e devolver o aparelho que monitora seus batimentos cardíacos à clínica onde faz o tratamento.

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