A ação faz parte de uma estratégia mais ampla para combater a fome no estado, com ações emergências e estruturantes
Através do ações do programa Bahia Sem Fome (BSF), 3,4 mil pessoas têm acesso a alimentação diariamente em Feira de Santana. A comida é produzida em 17 cozinhas comunitárias e solidárias beneficiadas pela ação ‘Comida no Prato’.
Somente na cidade, segunda maior da Bahia, o Governo do Estado está investindo R$ 4,1 milhões no BSF. A ação faz parte de uma estratégia mais ampla para combater a fome no estado, com ações emergências e estruturantes.
Para o coordenador-geral do Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, os investimentos na cidade se fazem necessários diante da ausência de apoio do poder público municipal em assegurar a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade.
“O Estado está cumprindo seu papel ao prover políticas públicas que assegurem o Direito Humano à Alimentação. Essas ações são importantes frente aos descasos em que a população de Feira de Santana vive sem o apoio do poder público municipal na oferta de alimentos para quem mais precisa”, criticou o coordenador.
O coordenador também enfatizou a articulação com diversas organizações sociais e equipamentos públicos para potencializar os resultados do programa. “Estamos viabilizando esse apoio do Bahia Sem Fome para o município através do que chamamos de Rede de Equipamentos Integrados para o Combate à Fome. Essas 17 Cozinhas Comunitárias e Solidárias apoiadas pelo Estado são executadas por nove organizações da sociedade civil que fazem parte dessa rede”, completou.
A iniciativa, liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), representa um compromisso com a população mais vulnerável da Bahia. “O governador está muito comprometido em cuidar de quem mais precisa. Esse aporte ao município de Feira de Santana é uma forma de minimizar o descaso em que vive a população diante das ausências pelo município não ter assegurado o direito humano à alimentação”, concluiu Tiago Pereira.
Além de fortalecer as cozinhas comunitárias, o BSF garante que elas ofereçam refeições seguras e nutritivas para a população, conforme relata a coordenadora de Produção e Alimentação Saudável do BSF, Aisi Carvalho:
“A formação é dividida em módulos ao longo dos meses de setembro, outubro e novembro, e aborda tanto aspectos técnicos quanto políticos. Na parte técnica, o foco está em garantir a segurança alimentar, com orientações sobre higiene e manipulação de alimentos. Já a parte política discute o direito à alimentação, o Programa Bahia Sem Fome e a importância de sensibilizar a população para a questão da fome”, conclui a nutricionista.