O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou, nesta quinta-feira, 1º de agosto, uma medida provisória que institui o programa Médicos pelo Brasil, que vai substituir o Mais Médicos, lançado pelo governo Dilma Rousseff em 2013. A promessa do Ministério da Saúde é oferecer 18 mil vagas para atenção primária, sendo 13 mil em municípios de difícil acesso. Segundo a pasta, os salários dos profissionais poderão chegar a R$ 31 mil.
Ao lançar o programa, Bolsonaro usou de seu discurso para criticar o Mais Médicos, que, segundo ele, tinha o objetivo de formar núcleos de guerrilha no País. Para ocupar as vagas, o governo vai abrir um processo seletivo para contratar médicos de saúde da família e tutores.
Os profissionais precisarão ter registro em um Conselho Regional de Medicina (CRM). Os que estão atuando no Mais Médicos, incluindo os cubanos que permanecem no País, terão de realizar processo seletivo para ingressar na nova modalidade. Os contratos atuais continuam válidos até o final.