segunda-feira, 9 dezembro, 2024

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Cachaça baiana é produto turístico

Produtores de cachaça da Bahia participam da 52ª edição da Expoconquista, feira anual de negócios que reúne empresários dos setores agropecuário, comercial e industrial. Realizado até domingo (18), no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, o evento deve reunir público estimado em 100 mil pessoas de cidades baianas e de outros estados, a exemplo de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, de acordo com a expectativa dos organizadores.
No estande da Rota dos Engenhos, montado em parceria com as secretarias estaduais do Turismo (Setur) e de Desenvolvimento Rural (SDR), é possível experimentar e comprar mais de 10 diferentes marcas de cachaças baianas. Atualmente, a bebida é considerada produto turístico da Bahia em outros estados e principalmente no exterior.
Entre as opções em exposição estão a Serra das Almas, de Rio de Contas, na Chapada Diamantina – primeira cachaça orgânica produzida no Brasil. A lista também inclui rótulos como Limoeiro, Amada, Poço da Pedra e Abaíra.
Produtor da cachaça Matriarca, Lucas di Loreto é um dos empresários que participam da Expoconquista no intuito de promover a bebida junto a novos consumidores e empresários. “Já recebemos visitantes, mas estamos estruturando um projeto de visitação turística à fazenda e aos alambiques”, afirma Lucas, que abre as portas a estudantes e moradores da região, a fim de mostrar como a produção da cachaça gera emprego e renda na Bahia.
Ao todo, a Matriarca, produzida no município baiano de Caravelas, possui quatro versões da bebida. Entre elas, a envelhecida em barris de jaqueira, que ocupa o 32º lugar no ranking das 50 melhores cachaças brasileiras, estabelecido pelo grupo Cúpula da Cachaça e jornal O Estado de S. Paulo.
Rota dos Engenhos 
Recentemente, a Setur iniciou um trabalho para formatação da Rota dos Engenhos, que vai mapear os atrativos turísticos associados à produção de cachaça. A ideia é contemplar propriedades que ofereçam visitação turística a canaviais e alambiques. Atualmente, a bebida é produzida em 18 municípios baianos, sendo a Chapada Diamantina a região com maior concentração de produtores.

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