ACM Neto lembra de 2014 para apostar em Alckmin: “A história da eleição mudou completamente”.
O Centrão, fiador da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Planalto, começa a antecipar as movimentações para um possível desembarque. Caciques do DEM, PR, PP, PRB e Solidariedade pretendem tomar a decisão amanhã. Eles aguardam apenas a divulgação das próximas pesquisas de intenção de voto para resolverem a cartada final do bloco. Aliados dizem que conversas com Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) estão na mesa, mas encontram resistência entre alguns partidos. Flertes e deserções surgem a uma semana do pleito.
Esperança em Alckmin
Caciques do PP compactuam com o posicionamento do Solidariedade, mas encontram resistência no DEM. Após desistirem da candidatura própria para apoiar Geraldo Alckmin, os demistas não querem acabar no zero a zero. À imprensa, o prefeito de Salvador e presidente do partido, ACM Neto, afirmou estar completamente desinteressado em discutir um cenário que tenha apenas Haddad e Bolsonaro. E aposta em Alckmin: “Eu não me canso de lembrar que, em 2014, Aécio (Neves) estava fora do jogo. Cravaram que a segunda rodada seria entre Marina (Silva) e Dilma (Rousseff). Só nos últimos 10 dias é que Aécio cresceu e a história da eleição mudou completamente”.