O gaúcho Evandro Zimmer, 31, faz a comunicação visual do Camarote Skol Puro Malte e trabalha pelo segundo ano com o serviço de plotagem do espaço. Há nove anos morando em Salvador, o cadeirante conta que a empatia das pessoas com quem convive permite que ele trabalhe na festa. “Sempre recebo proteção, seja dentro do ambiente de trabalho ou até mesmo na rua”, relata.
Neste primeiro dia de carnaval, após o serviço, Evandro ficou no camarote para curtir um pouco as atrações que passavam. Para ele, a folia de Momo pode ser melhor para as pessoas portadoras de deficiência se os demais foliões tiverem a consciência de não estacionar erroneamente nas vagas reservadas aos cadeirantes. No Camarote Skol Puro Malte, Evandro consegue trabalhar graças à acessibilidade com rampas e elevadores, exigência da Lei de Acessibilidade.