sexta-feira, 19 abril, 2024

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Com mutirão, Salvador tem redução de 89% na fila de espera por exames de imagem

Cirurgias também estão sendo feitas para zerar demanda reprimida

Salvador conseguiu reduzir em 89% o número de demanda reprimida da realização de exames de imagem. O acúmulo ocorreu durante a pandemia, quando algumas especialidades reduziram a carga de atendimento ou não puderam atender aos pacientes.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), um balanço parcial já aponta que o mutirão realizado realizou mais de 3,6 mil exames de imagem realizados. Só no caso da tomografia de tórax, um dos exames com maior demanda reprimida, a diminuição foi de 89% na fila de espera. Completam a lista ressonância lombar, com queda de 57%; e eletroneuromiografia, com decréscimo de 29% da demanda.

Para ampliar a oferta pelos procedimentos, a secretaria iniciou em abril o credenciamento de hospitais e clínicas privadas interessadas em participar do mutirão para oferta de exames eletivos de imagem aos beneficiários do Sistema Único de Saúde (SUS).

O objetivo é abrir cerca de 28 mil novas vagas para realização desses tipos de procedimentos e zerar a demanda reprimida na capital. Os pacientes atendidos no mutirão estão na lista de espera da Central Municipal de Regulação.

“É uma estratégia que já tem surtido efeitos positivos em nossa rede, com a redução importante da demanda reprimida, provocada pela pandemia de Covid-19 ao longo desses dois anos e meio, de alguns procedimentos de alta complexidade. Hoje, para diminuir esses impactos e reduzir a demanda reprimida por esses procedimentos, estamos com o mutirão em curso”, explicou o secretário da SMS, Décio Martins.

Cirurgias
Além de exames, um mutirão de cirurgias eletivas também acontece no Hospital Municipal de Salvador (HMS), na Boca da Mata. No total, são realizados 12 procedimentos cirúrgicos, entre histerectomias, herniorrafias, hemorroidectomias, colescistomias por vídeo, dentre outras intervenções.

Até o momento, mais de 150 pacientes já foram atendidos, e mais de mil cirurgias serão feitas nos próximos meses na unidade hospitalar. A gestão municipal investiu cerca de R$1,5 milhão para promover a mobilização.

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