segunda-feira, 15 setembro, 2025

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Confira as 16 profissões que são o futuro na indústria

Um levantamento do Observatório Nacional da Indústria, ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), identificou 16 profissões que devem ganhar destaque no setor até 2035, além de tecnologias que tendem a se consolidar no ambiente industrial nesse período. A reportagem é de Bruno de Freitas Moura, da Agência Brasil

De acordo com o superintendente do órgão, Márcio Guerra, funções repetitivas e operacionais tendem a desaparecer, cedendo espaço a ocupações analíticas, criativas e interdisciplinares. “Os trabalhadores atuais vão precisar se adaptar de forma contínua, desenvolvendo habilidades como fluência digital, análise de dados e resolução de problemas complexos”, afirmou.

Confira a lista abaixo:

Nível técnico

-técnico em microrredes e energias renováveis;

-técnico em cibersegurança industrial;

-técnico em manufatura aditiva (impressão 3D);

-técnico em manutenção preditiva;

-técnico em internet industrial das coisas (IIoT) e conectividade industrial;

-técnico em operação de robôs e drones autônomos;

-técnico em realidade aumentada/virtual (RA/RV) e

-técnico em sensoriamento remoto e geotecnologias.

 

Nível superior

-gerente de inovação aberta e colaborativa;

-gestor de sustentabilidade e economia circular;

-especialista em gêmeos digitais e modelagem virtual;

-especialista em governança algorítmica e ética digital;

-cientista de dados industrial;

-engenheiro de machine learning e inteligência artificial industrial;

-engenheiro de edge computing e arquiteto de soluções blockchain para cadeia de suprimentos.

O Observatório estima que, em dez anos, cerca de 60% das indústrias deverão demandar técnicos em cibersegurança industrial e 50% buscarão profissionais especializados em microrredes.

Tecnologias emergentes

O estudo também aponta que tecnologias como inteligência artificial, internet industrial das coisas, gêmeos digitais, blockchain, manufatura aditiva e realidade aumentada vão atuar como elementos centrais na transformação dos processos produtivos e modelos de negócio. Para os pesquisadores, o uso dessas inovações exigirá dos trabalhadores novas habilidades para lidar com sistemas complexos e interagir com máquinas inteligentes. “Não se trata apenas de operar máquinas e equipamentos, mas de compreender os sistemas que as conectam, de analisar os dados que elas produzem e de tomar decisões baseadas em evidências”, destacou Guerra.

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