quarta-feira, 30 julho, 2025

EXPEDIENTE | CONTATO

Conheça as cinco cidades com a pior qualidade de vida da Bahia

IPS Brasil divulga dados sobre a condição de vida dos moradores de todos os municípios

Saúde, educação, segurança e moradia. Esses são alguns dos pilares que, se bem atendidos, contribuem para a qualidade de vida dos moradores de qualquer cidade. De olho nos serviços essenciais oferecidos à população, o Índice de Progresso Social (IPS) avalia os desempenhos sociais e ambientais dos municípios brasileiros. Nesta semana, foi divulgado o ranking com as melhores e piores notas.

No ranking das cidades com as melhores condições de vida do Brasil, a Bahia aparece na 22º posição. O estado obteve média de 57,67 a partir da análise de todos os municípios baianos. Distrito Federal (69), São Paulo (66) e Santa Catarina (64) lideram a lista. Entre os fatores que contribuem para o fraco desempenho da Bahia estão a insegurança e o acesso ao ensino superior.

As belezas naturais de Camamu, no litoral sul da Bahia, são atrativos para turistas de todo o Brasil, mas disfarçam a realidade enfrentada pelos moradores. De acordo com Índice de Progresso Social, a cidade tem a pior qualidade de vida da Bahia. A média foi de 46,43 do total de 100 pontos, com piores médias nas áreas de segurança pessoal, saúde e educação.

Além de Camamu, cidades próximas ao município do baixo sul também estão entre as que possuem os piores índices da Bahia. É o caso de Taperoá (48), Belmonte (47,3) e Wenceslau Guimarães (47,1/100). A coordenadora do IPS Brasil, Melissa Wilm, ressalta que o litoral do estado possui as áreas mais críticas.

“Os pontos de atenção no estado estão especialmente direcionados ao acesso à educação superior e segurança pessoal, principalmente no litoral baiano. A Bahia não é um estado homogêneo, e apresenta diferenças a depender da região”, explica. A cidade de Pilão Arcado, na região do Vale do São Francisco, completa a lista das cinco cidades com as piores qualidades de vida do esta.

Litoral baiano tem as áreas mais sensíveis, segundo o IPS Brasil Crédito: Divulgação

Arquivos