O diretor da Associação Bahiana de Medicina (ABM), Robson Moura, se posicionou contra, em entrevista à Rádio Metropole, nesta quarta-feira (9), o aumento desenfreado da abertura das faculdades de Medicina no país.
“Isso é inimaginável, o Brasil é o segundo país do mundo que mais tem escola de Medicina. O primeiro é a Índia, que tem 2 bilhões de habitantes. Hoje, curso de Medicina é uma fábrica de fazer dinheiro. Um aluno, ao longo da gradução, pode gerar em torno de R$ 1 milhão de reais, com a mensalidade a R$ 12 mil”, afirmou.
Ele ressaltou que a ABM não é contra a abertura de escolas de Medicina, “desde que seja bem feita”, e rebateu o argumento de que não há médicos o suficiente para serem mão de obra no interior do estado.
“O que médico quer para ir para o interior: Segurança jurídica, não ficar na mão do prefeito, carreira de estado para ele ir progredindo, boa remuneração e condições de trabalho”, afirmou.
Foto: Reprodução/Grupo Metropole