Proposta encaminhada pelo Executivo desagrada parte do funcionalismo público e é alvo de protestos
O reajuste salarial dos servidores públicos, alvo de intensos protestos dentro e fora da Câmara Municipal de Salvador (CMS), será votado na tarde da próxima quinta-feira, 21, às 16h, em sessão extraordinária, convocada pelo presidente Carlos Muniz (PSDB).
Na ocasião, os vereadores vão decidir se aprovam o projeto enviado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) ou derrubam a matéria. A apreciação da proposta acontece após o fim do prazo do pedido de vistas apresentado pelas vereadoras de oposição, Aladilce (PCdoB), líder da bancada, e Marta Rodrigues (PT).
Apesar de ser encaminhado pelo Executivo, o projeto pode ser aperfeiçoado pelos edis, por meio de emendas. Os dispositivos, por sua vez, podem ser acatados ou rejeitados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), colegiado mais importante do Legislativo.
A proposta, que chegou à casa legislativa na última sexta-feira, 16, vem inflando os ânimos das categorias, incluindo os professores, que afirmam que o documento não contempla o pagamento do piso salarial. Outras classes também criticam a proposição, bem como os conselheiros tutelares e assistentes sociais.
Mas, são os docentes, em sua maioria integrantes da APLB-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), que vêm pressionando os vereadores durante as sessões ordinárias. Na última terça-feira, 20, os presentes estiveram no plenário e entoaram a seguinte frase: “Não vai ter arrego, ou paga o piso, ou não vai ter sossego”.
Mesa Diretora da Câmara –