Devolvida à praça do Imbuí totalmente restaurada, a estátua Ode a Jorge Amado é um exemplo da falta de respeito de anos perante um ilustre baiano e com o patrimônio público. A obra inaugurada em 1985 – criada pelos artistas Calasans Neto e Tatti Moreno – já sofreu com abandono e vandalismo, mas resiste.
O mais recente restauro foi possível graças a uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) e a fundação municipal cultural Gregório de Mattos (FGM).
Cada depredação é um pesar enorme, não apenas pelo desrespeito ao querido escritor, que faleceu em agosto de 2001, mas por onerar os cofres públicos, que gastam sempre que a estátua é danificada.
Prejuízos – E não apenas na praça do Imbuí. Ano passado, a Desal chegou a levantar que ao menos 60 praças da capital foram danificadas, o que custou cerca de R$ 45 mil por mês à municipalidade para recuperar equipamentos quebrados e também pichados.