O Governo federal autorizou 6.737 novos cargos para professores e técnicos administrativos nas universidades federais de todo o país, anunciou o ministro da Educação, Camilo Santana, em vídeo publicado nas redes sociais nesta semana. A portaria foi assinada em conjunto com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
“Aquela notícia que as nossas universidades estavam aguardando: acabei de assinar com a ministra Esther uma portaria autorizando 6.737 novos cargos para professores e técnicos administrativos nas nossas universidades federais em todo o Brasil”, disse Camilo Santana, ressaltando que a medida se soma a outras autorizações recentes.
Em julho, o governo já havia autorizado 4.500 cargos para professores e técnicos dos institutos federais. “Esse é o compromisso do presidente Lula para fortalecer a nossa rede federal e a expansão que estamos realizando. Investir em educação é investir no Brasil”, completou o ministro.
A ministra Esther Dweck detalhou a composição das novas vagas: “São mais de 1.200 novos cargos de professores efetivos, 249 cargos de professores substitutos e quase 5.300 cargos de técnico administrativo previstos”, afirmou. Segundo ela, desde o início do governo já foram autorizadas 15 mil novas vagas para universidades e institutos.
PND e formação docente
A expansão de quadro vem acompanhada por ações voltadas à seleção e qualificação de professores. A primeira edição da Prova Nacional Docente (PND) teve mais de um milhão de inscrições confirmadas e será aplicada em 26 de outubro pelo Inep, com avaliação em 17 áreas da licenciatura.
Pedagogia lidera as inscrições na PND, com 560.576 confirmações; Letras — Português aparece em segundo lugar (73.187), seguida por Matemática (72.530) e Educação Física (65.911). A avaliação integra o programa Mais Professores para o Brasil, que visa valorizar e qualificar o magistério da educação básica e estimular a realização de concursos.
O que muda na prática
O pacote anunciado visa ampliar o efetivo docente e técnico das instituições federais, com impacto direto em concursos futuros e na capacidade de atendimento das universidades. O objetivo declarado pelo ministério é melhorar a qualidade dos processos seletivos e aumentar a oferta de docentes qualificados nas redes públicas.