Essa elevação segue a nova metodologia de valorização do salário-mínimo, que considera não apenas a inflação do período, mas também o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
Nesta segunda-feira, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será apresentado, trazendo consigo previsões para a economia brasileira. Uma das principais mudanças é o aumento do salário-mínimo, que está previsto para alcançar R$ 1.502, representando um acréscimo de 6,37% em relação ao valor atual de R$ 1.412. A informação é do Blog do Camarotti, no g1.
Essa elevação segue a nova metodologia de valorização do salário-mínimo, que considera não apenas a inflação do período, mas também o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, é importante ressaltar que essa projeção do salário-mínimo está sujeita a alterações, dependendo da variação da inflação até o final do ano.
Além disso, o projeto da LDO estabelece uma mudança significativa na meta fiscal para o ano de 2025. Anteriormente prevista como superávit, agora a meta é de déficit zero. Essa alteração reflete uma revisão nas expectativas do governo, que anteriormente trabalhava com a perspectiva de alcançar um superávit de 0,5% do PIB em 2025.
Tal mudança na meta fiscal não apenas impacta o próximo ano, mas também tem repercussões nos anos seguintes. De acordo com fontes do governo, em 2026 a previsão é de um superávit de 0,25%, subindo para 0,5% em 2027 e atingindo 1% em 2028.
Essa nova projeção tem sido objeto de debates intensos entre as áreas política e econômica do governo. Enquanto a área política pressiona por uma flexibilização da meta fiscal, visando maior margem de gastos nos próximos anos, a área econômica avalia os impactos fiscais dessa decisão. Manter um superávit de 0,5% do PIB em 2025 exigiria um esforço fiscal significativo, podendo implicar em cortes em políticas sociais e investimentos.