“A gente acaba controlando a saída da mercadoria. Se o cliente pede quatro, nós mandamos dois e a maioria deles entendem pela situação que nós estamos enfrentando”, conta Gilberto.
A nova remessa de galões, cerca de 110 deles, só chegou ao estabelecimento porque o comerciante utilizou um carro menor, da marca Kia Bongo, para fazer o transporte, fugindo do bloqueio.
Os novos vasilhames, somados aos que já estavam em estoque, só devem durar os próximos dois dias.
“Temos cerca de 200. Como vendemos em média 150 por dia, não vai durar muito”, conta.
Preço mais alto
A falta da distribuição da água tem afetado os preços nos bairros mais populares. A distribuidora de bebidas Vassá, que fica no Alto das Pombas, na Federação, aumentou o valor do galão de R$ 6 para R$ 7,50 na última semana.
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Foto: Marina Silva/CORREIO |
A atendente Claudete Batista, 39, conta que a distribuidora solicitou a reposição da água a um fornecedor há quase uma semana, mas até agora a mercadoria não chegou nas prateleiras.
“Geralmente, o pedido chega em três, quatro dias. Pedimos 70 vasilhames e até agora nada. Só temos 22 em estoque. Como vendemos cinco por dia, deve durar até o final da semana”, adianta Claudete.