Político também falou de tentativa de “aparelhamento” da celebração cívica
O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, aproveitou o desfile do 2 de Julho para destacar que a Bahia ainda precisa “dar o grito de independência” com relação a muitas coisas.
“A independência fala do passado, da história dos heróis. A independência vai também falar do futuro, do que a Bahia precisa ainda avançar, evoluir. E a independência que a gente precisa ter em relação à violência, em relação às mortes na fila da regulação da saúde, em relação ao desemprego, à pobreza, à desigualdade social, à miséria, à seca”, elencou. “Todas essas são independências que a Bahia precisa conquistar, e que a gente precisa pregar nesse dia da democracia, nesse dia da liberdade, nesse dia do cidadão baiano, para que o futuro seja diferente e a gente possa ter uma perspectiva de vida melhor para os baianos”, acrescentou.
Neto foi questionado sobre uma tentativa de “aparelhamento” da data de hoje pelo governo estadual e afirmou que a celebração nunca vai deixar de ser do povo. “Nunca vai deixar de ser popular porque por mais que eles aparelhem a festa, o cidadão baiano é maior e mais forte e o 2 de julho ainda mais grandioso. Mas o que a gente vê de fato uma ocupação da militância. O que a gente vê aqui são pessoas também que vieram pagas, que vieram orientadas politicamente. Mas tudo bem, isso não vai, de maneira alguma, diminuir a importância do 2 de Julho, o peso da independência da Bahia e, sobretudo, o olhar crítico dos baianos de saber o que tem que ser feito”.
Falando das eleições estaduais de 2026, Neto disse que lançamentos de candidaturas devem ficar para o ano que vem. “Se depender da minha opinião, a gente vai ter uma chapa completa para apresentar até março do ano que vem. governador, vice, senadores. E, é claro, o interior tem que estar presente, tem que estar representado, tem que ter o peso do interior da Bahia”.