domingo, 22 dezembro, 2024

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Ministério da Saúde visita Hospital Ernesto Simões para conhecer modelo de prontuário eletrônico

“Somos o estado mais avançado na implantação de um prontuário único efetivamente funcional no Brasil. Para chegar aqui, tivemos que investir R$ 52 milhões em infraestrutura de cabeamento de rede e aquisição de computadores, impressoras e conectividade”, explica o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
O diretor de monitoramento e avaliação do SUS, Angelo Martins Denicoli, e o diretor do Departamento de Gestão do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde, Alessandro Anjos, visitaram o HGESF para acompanhar de perto o fluxo de pacientes no sistema. Em seguida, conheceram a Central Integrada de Comando e Controle da Saúde, unidade que abriga a Central Estadual de Regulação (CER), o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), a Central de Inteligência da Saúde, além da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).
“Nós viemos aqui em busca de um referencial para implantação de um sistema, o AGHUse, que a Bahia já vem utilizando. O resultado foi muito gratificante, porque entendemos que a Bahia está em um grau de maturidade muito avançado. Isso nos traz bastante satisfação porque muitas coisas que vimos aqui, certamente, podemos replicar em outros estados”, avalia Denicoli. “O secretário também nos mostrou bastante maturidade com relação às direções estratégicas, com painéis de monitoramento, pessoas engajadas nesse trabalho e um Centro de Comando e Controle que dispensa comentários”, acrescenta o diretor.
Atualmente, o AGHUse está implantado em nove hospitais da rede Estadual: Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF), Hospital Geral de Camaçari (HGC), Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), Maternidade Albert Sabin, Cican, Hospital Geral do Estado (HGE), Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso (Creasi) e Hospital Geral Menandro de Faria. A expectativa do Estado é que, até 2022, o software esteja funcional em 24 unidades da rede própria.
De acordo com o diretor de Tecnologia da Informação da Sesab, Diego Daltro, a validação e predisposição de apoio do Ministério da Saúde fornecem à Bahia a possibilidade de dar novos passos no avanço da informatização da rede de saúde. Dessa forma, o acesso a informações em tempo real será ampliado, tendo como consequência maior acurácia na tomada de decisões.
“A Bahia ganha, com o AGHUse, qualificação do atendimento, redução do tempo de espera da regulação, redução de custo e transparência para a população no dado, no custo e no histórico de saúde, que se torna único. Com a predisposição de apoio do Ministério da Saúde, enxergamos o próximo passo, que é montar estruturas analíticas de Business Intelligence, para que a gente consiga dar para os gestores a possibilidade de tomada de decisão mais rápida. Tanto o gestor da unidade, para melhorar a quantidade de profissionais, procedimentos, insumos no hospital, custeio, quanto na Secretaria da Saúde, que gerencia todas as unidades”, explica Daltro.

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