Aliados de ACM Neto dizem que não se pode falar em chapa se o próprio Neto ainda não disse se topa ou não ser candidato
Frase da vez
“Os únicos limites das nossas realizações de amanhã são as nossas dúvidas e hesitações de hoje”
Franklin Roosevelt, ex-presidente dos EUA (1882-1945).
Sempre citado como provável integrante da chapa de ACM Neto (ou a por ele apoiada) para as eleições deste ano, o ex-governador Nilo Coelho, também ex-prefeito de Guanambi, diz que vai apoiar, mas está fora dos embates eleitorais:
— O que eu quero mesmo é me aposentar.
Todavia, ele está conectado com a política baiana e dá palpites sobre as estratégias de investimentos do Estado. Segunda, por exemplo, almoçou com o vice-governador João Leão, também secretário do Planejamento:
— Ele me mostrou o mapa econômico da Bahia citando que 85% do PIB baiano está concentrado na Região Metropolitana de Salvador. Mas também mostrou projetos, como a ponte Salvador-Itaparica, que só fazem ampliar isso. A estratégia deveria ser outra.
Criticou, também, a distribuição de médicos pelo Estado. ‘A capital, com 2,8 milhões de habitantes, tem 12 mil, o interior, com 12 milhões, tem 8 mil. Está certo?
Para adiante
Aliás, os aliados de ACM Neto dizem que não se pode falar em chapa se o próprio Neto ainda não disse se topa ou não ser candidato. E Neto também proibiu se falar sobre o assunto.
Mas fala-se também, além de Nilo, em Paulo Souto, já que o único nome com densidade entre os falados até agora é Zé Ronaldo, prefeito de Feira de Santana.
Outro que diz que quer, é o deputado federal Jutahy Júnior, como o indicado do PSDB. Certo é que cada vez mais parece que Neto, candidato ou não, vai ter que se virar entre os aliados. A possibilidade de ter ao seu lado aliados do PP e PR, como pretendido, já era difícil e a situação se caminha para nada mudar.
Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.