sexta-feira, 26 julho, 2024

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Obra de restauração de trecho que desabou na orla deve ser concluída em 90 dias

Devido ao desabamento de parte da calçada da orla da Pituba, na avenida Octávio Mangabeira, em Salvador, ciclistas, pedestres e praticantes de corrida, dividem agora, o mesmo espaço na ciclovia, que fica ao lado do trecho que cedeu. O desmoronamento aconteceu na última terça-feira, 27. Não houve feridos.

O tapume que cerca a calçada desloca os transeuntes para a ciclovia. Para alguns, a situação poderia ter sido evitada, se houvesse maior vistoria da prefeitura. Outros, porém, acreditam que foi algo natural, mas alertam para outros pontos da orla que apresentam rachaduras e sinais de desgaste.

“É preciso correr atento para não se acidentar com os ciclistas. Eles também devem ter responsabilidade de diminuir a velocidade e ter mais concentração. Não são apenas os corredores que passam aqui. Famílias com crianças e bebês nos carrinhos também transitam nesse trecho”, adverte o aposentado José Bernardo, 60 anos, que corre diariamente no local.

De acordo com a Defesa Civil (Codesal), o desabamento pode ter sido causado pelo avanço da maré, que causou descalçamento na alvenaria.

Prazo

Em nota, a Superintendência de Obras Públicas (Sucop), órgão responsável pela recuperação da calçada, informou que o prazo para conclusão das obras de reparo é de 90 dias. A Sucop afirmou, ainda, que “o projeto está em andamento para início das obras, e o local está estabilizado”.

Para o ciclista João Paulo, é preciso ter cautela ao percorrer o local. Diminuir a velocidade e, se possível, a depender da situação, descer da bicicleta ao passar pelo trecho, a fim de evitar acidentes.

“É preciso ter cuidado, a ciclovia é estreita. Não somos donos da faixa. A situação poderia ter sido evitada. Qualquer um que percorre este trecho da orla percebe outros dois pontos de risco: um no inicio e outro no final da pista”, aponta João Paulo, 40.

A Codesal orienta a quem identificar rachaduras e outros sinais de risco, que entre em contato com o órgão para que um engenheiro faça a avaliação do local. O número de atendimento da Defesa civil é 3202-4500.

A Sucop informa que outros pontos estão sendo vistoriados, mas até o momento nenhum risco foi identificado.

Com os filhos Cauã Lucas, 6, e o bebê Diego, 7 meses, a professora Maria Silva, 37, conta que quando passa pelo trecho da orla que cedeu a atenção precisa ser maior.

“De repente, vem um ciclista, alguém correndo, além dos outros pedestres. É preciso atenção redobrada, não apenas com o Diego, no carrinho de passeio, mas também com o Lucas, que gosta de ficar correndo”, explica a professora, de olho nas duas direções.

Fonte: Henrique Almeida

*Sob a supervisão do jornalista Luiz Lasserre

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