Informação foi confirmada pela presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield
Um dos principais projetos para garantir melhorias no transporte público de Salvador, o teleférico do Subúrbio vai gerar empregos em duas etapas. A informação foi confirmada pela presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield.
“São muitas vagas de emprego. São 27 torres a serem construídas. Eu digo que tem dois períodos de geração de empregos: o período de obra e depois o funcionamento do equipamento”, pontua. Cursos de capacitação serão implantados para os interessados em trabalhar no sistema após as obras. Os detalhes, no entanto, serão divulgados após a aprovação da licitação.
O teleférico do Subúrbio é um modal complementar que ligará Praia Grande ao bairro de Campinas de Pirajá em um trajeto de 4,3 quilômetros, com quatro estações. As obras devem ser iniciadas no primeiro semestre de 2026 e finalizadas em três anos.
A FMLF, órgão municipal responsável pela coordenação e elaboração de planos urbanísticos e projetos urbanístico e arquitetônicos dos principais espaços e equipamentos públicos da capital baiana, é responsável por elaborar o projeto do teleférico O material deve ser entregue à Superintendência de Obras Públicas (Sucop) no final deste mês.
As quatro estações serão instaladas em Campinas de Pirajá (ao lado da estação do metrô), no centro de Pirajá, no Rio Sena (dentro do Projeto Mané Dendê) e em Praia Grande. No total, serão 27 torres. Em alguns pontos, a altura do equipamento chegará a 45 metros. Ele deve funcionar de domingo a domingo, com a tarifa incluída no modelo de integração atual e cabines panorâmicas com vista para a Baía de Todos-os-Santos.
A obra é complexa e exige um planejamento para além da construção civil. “Nós temos que fazer um trabalho grande na área social, entendendo que a população de Salvador que vai ser beneficiada com o teleférico não conhece o equipamento. A gente precisa fazer essa comunicação, fazer reuniões com as comunidades que serão diretamente beneficiadas”, diz Tânia. De acordo com a presidente da fundação, os estudos complementares devem ser finalizados em dois meses.