Uma obra iniciada há quase três meses está tirando a paz de moradores da avenida Costa e Silva, no Tororó, em Salvador.
A obra de desobstrução e drenagem da via pluvial que liga a rua do Amparo ao Dique, passando por baixo da avenida Costa e Silva, teve que ser interrompida após funcionários da Secretaria de Manutenção (Seman) do município constatarem que a via é utilizada como ligação clandestina de esgoto.
O artista plástico Sandro Cavalcante, de 45 anos, conta que os problemas começaram após a interrupção da obra: “Esse esgoto provoca mau cheiro e ratos, mosquitos e baratas estão aparecendo”.
Moradores contam que entraram em contato com a Embasa e, há cerca de 15 dias, funcionários da empresa estiveram no local. Nada foi feito até agora.
A Seman atribui à Embasa a tarefa por retirar as ligações clandestinas de esgoto e alega que tem responsabilidade por drenar e desobstruir a via.
Já a Embasa respondeu que a rede de esgotamento sanitário, operada pela empresa no local, está funcionando normalmente, e que a responsabilidade de ligação de redes domésticas à rede pública é dos moradores.
A empresa informou que nesta quinta-feira, 2, deve ser realizada uma visita técnica no local para orientar a população.