Wladimir Matos Soares integrou grupo que planejava a morte de Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes
A família de Wladimir Matos Soares, policial federal baiano preso na terça-feira (19) em operação contra grupo que planejou a morte do presidente Lula, o seu vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, realiza uma vaquinha para pagar os advogados que vão ser contratados para defender o agente. Wladimir, conhecido como Mike Papa entre os colegas, está sob custódia da Polícia Federal.
Se identificando como Vanessa Isac Monteiro de Oliveira, a esposa de Wladimir é a responsável pela vaquinha. No texto anexado à proposta de arrecadação, ela afirma que precisa do dinheiro por conta dos altos custos para defesa dele. “Venho solicitar o apoio de todos os amigos. Ele foi encaminhado à sede da PF e, até o momento, não temos informação sobre as acusações. Em razão disso, teremos custos muito altos com advogado”, escreve a esposa.
No texto, ela não informa o motivo pelo qual o marido foi preso. Dos cinco presos na Operação Contragolpe, Wladimir é o único que não é militar. Os outros quatro ocupavam cargos de alta patente no exército brasileiro e eram parte do grupo conhecido como ‘Kids Pretos’, militares treinados para operações especiais e sigilosas. Em pouco mais de 24 horas, a vaquinha divulgada pela família de Wladimir arrecadou R$ 9,7 mil.