Diz Jerônimo que já iria mesmo à China tratar da agenda baiana e aproveitou a viagem de Lula para lá, no fim deste mês, para embarcar no time. Dizem os governistas, que a iniciativa faz parte do mix de ajustes que o governo precisa para fazer as coisas começarem a acontecer.
As principais pedidas:
1 — Ponte Salvador-Itaparica — Com a pandemia os preços de materiais de construção dispararam. O governo e os chineses buscam um acordo, ou reajusta os preços ou amplia o prazo da concessão, que hoje é de 30 anos.
2 — Parque da Ford — Afunilar as negociações para que a BYD, montadora de carros elétricos chineses, se instale na área que era da Ford.
3 — VLT — Com 24 km ligando Salvador à Ilha de São João, em Simões Filho, o governo vai tentar parceria com os chineses.
Cidade inteligente —Mas o leque de conversas é abrangente. Na comitiva de Lula vão mais de 240 líderes empresariais de todos os segmentos e o próprio Jerônimo não descarta outro projeto muito falado antes da pandemia, o da construção de uma cidade inteligente numa área que começa na Ponta dos Garcez, em Jaguaripe, e vai até a Barra do Jiquiriçá, também lá, investimento previsto em torno de R$ 36 bilhões, que seria a revolução urbanística nacional.
O mix de pedidas também inclui estreitar os relacionamentos com o pessoal do agronegócio. A China é a maior compradora de soja do Brasil (e também da Bahia), que tomou a ponta da produção mundial, desbancando os EUA. Os empresários embarcam animados.