O vice-governador falou rapidamente sobre a viagem que fez nesta semana a Brasília para dialogar com o governo federal.
Presente na Lavagem do Bonfim, o vice-governador João Leão (PP) falou rapidamente sobre a viagem que fez nesta semana a Brasília para dialogar com o governo federal. Em entrevista à imprensa durante o cortejo, o pepista defendeu que o tom adotado na campanha seja colocado de lado. “Vim aqui hoje pedir ao Senhor do Bonfim que ilumine a todos nós, políticos, para que arriemos as armas e levantemos a bandeira da paz. Vamos cuidar do povo, que é nossa obrigação. Que a gente tenha realmente um grande governo para o Brasil, tanto federal quanto estadual. Estive ontem em Brasília, começando arriar as bandeiras. Precisamos sair da voz de campanha e ir realmente para voz do povo brasileiro”, disse.
Questionado sobre o pedágio da Ponte Salvador-Itaparica, que a princípio será de R$ 40, Leão declarou que moradores da ilha terão regras diferentes. “Quarenta reais para quem vem de fora da ilha. Quem é morador da ilha vai poder se cadastrar e ter um pedágio especial. Nós queremos realmente que esse pedágio ofereça condições de a população ir e vir de carro de Salvador”, explicou.
Questionado sobre um suposto atrito com o senador Otto Alencar (PSD) por conta de espaços no governo, o pepista negou. “Isso não existe, acabei de dar um cheiro nele agora”, disse.
Comenta-se que Leão não deve comandar uma secretaria, como ocorreu com a pasta de Planejamento durante a primeira gestão. No entanto, o PP tem fechado o cerco por mais espaços na administração. Informações dão conta de que o partido estaria de olho no Detran, atualmente sob o comando do Podemos. O nome cotado é do deputado estadual Luiz Augusto, que não foi reeleito. Leão não confirma, mas diz que o aliado terá “posição de destaque” no governo Rui. “Ainda vou conversar com ele [o governador] sobre o assunto. Estou me propondo a ser um agente dele em todas as secretarias. Quero procurar ajudar o governador Rui Costa em uma intervenção em todas as secretarias. Botar a máquina para funcionar bem e com rapidez”, afirmou Leão no início do mês.
“O partido pode ter nove, dez deputados. Precisamos do espaço para contentar, colocar esses deputados com compromisso com o nosso governo. Não é a coisa do toma lá, dá cá. Eles ajudaram na nossa eleição. Precisa pegar esses companheiros que nos ajudaram e dividir o bolo com eles”, acrescentou.