quarta-feira, 10 setembro, 2025

EXPEDIENTE | CONTATO

Salvador: Preço do gás de cozinha vai ficar mais caro; saiba mais

Prepare o bolso: o preço do gás de cozinha vai ficar mais caro para os soeropolitanos a partir desta quarta-feira (10). A informação é do presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), Rogério Souza.

De acordo com Souza, o aumento ocorre por causa do dissídio nacional que atingirá todo o país. “Na Bahia, terá um impacto nos preços de R$ 5 de acréscimo nos valores já praticados”, informa.

O reajuste será aplicado em 11 distribuidoras do Brasil, sendo que quatro delas ficam na Bahia.

Em Salvador, até a manhã de hoje, o preço do botijão de gás oscila entre R$ 120 e R$ 140, segundo a plataforma Preço da Hora, que reúne dados de milhares preços extraídos das notas fiscais eletrônicas do estado da Bahia.

Imposto sobre gasolina, diesel e gás de cozinha sobe a partir de janeiro de 2026

O ato do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicado nesta segunda-feira (8), no Diário Oficial da União (DOU), eleva a partir de janeiro de 2026, o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre gasolina, diesel e gás de cozinha.

Este será o segundo ano seguido de aumento do ICMS sobre combustíveis. Por ser considerado um preço-chave, aumentos nesse tributo tendem a se refletir em outros setores da economia.

De acordo com a publicação, os reajustes são: gasolina, aumento de R$ 0,10 por litro, para R$ 1,57; diesel: aumento de R$ 0,05 por litro, para R$ 1,17 e por fim, gás de cozinha, um  aumento de R$ 1,05 por botijão.

O Confaz reúne representantes do governo federal e dos estados. Segundo o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), o reajuste considera os preços médios mensais dos combustíveis divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no período de fevereiro a agosto de 2025, comparado ao mesmo período de 2024.

O texto também lembra que, no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras abandonou a política de paridade de preços, que reajustava combustíveis com base no preço do petróleo e na variação do dólar.

Arquivos