sábado, 27 julho, 2024

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Professores e gestores da rede estadual participam de oficina

Professores e gestores escolares da rede estadual, além de técnicos da Secretaria da Educação do Estado, participaram da Oficina Itinerária de Educação Financeira, nesta quarta-feira (28), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, promovida pela Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil). A proposta da ação é disseminar no ambiente escolar a conscientização e a formação de novos hábitos na busca de um estilo de vida mais consciente e sustentável.

O facilitador da oficina, Dilmar Pregardier, contextualizou a Educação Financeira no País e trabalhou com a formação de hábitos financeiros saudáveis, orientados pela Associação de Educação Financeira do Brasil. “Se você ganha R$ 5 mil, organize sua vida financeira como se ganhasse R$ 4 mil. O R$ 1 mil deve ser poupado”.

Por meio de conteúdos contidos em livros e vídeos, produzidos pela AEF-Brasil, Dilmar destacou como novos hábitos financeiros podem ser desencadeados. “O dinheiro não é bom e nem ruim. Os hábitos, sim, é que podem ser positivos ou negativos. Não se deve gastar demais e nem poupar demais porque, senão, o objetivo pessoal passa a ser o dinheiro e não a vida. São essas informações que os estudantes precisam aprender desde cedo para que na vida adulta se tornem cidadãos educados financeiramente”.

Encontro Educação Financeira
Foto: Claudionor Jr/Educação

O diretor Elísio Santos, do Colégio Estadual Rômulo Almeida, em Salvador, falou sobre a importância de disseminar conceitos sobre Educação Financeira na escola. “Temos dois professores na nossa unidade que já trabalham em sala de aula com esta temática, que considero muito importante, e a ideia é que faça parte do Plano Político Pedagógico (PPP) para que as escolas desenvolvam atividades voltadas a auxiliar os nossos estudantes na administração do dinheiro, nas suas decisões de poupar, no seu consumo consciente”.

A professora de Língua Portuguesa da Escola Severino Vieira, Maria Eleonor da Silva, disse que nas suas atividades com produção e interpretação de texto tem trabalhado com o tema da Educação Financeira. “Esta oficina veio para fortalecer o trabalho que já venho desenvolvendo, bem como me trazer mais conhecimentos e ideias de como trabalhar o conteúdo na escola para que eu possa disseminá-los entre os colegas professores das demais disciplinas”.

Sustentabilidade financeira 

O coordenador de Educação Ambiental e Saúde da Secretaria da Educação do Estado, Fábio Barbosa, explicou como é a Educação Financeira no currículo, saalientando que ela “possibilita o acesso a conteúdos que contribuem para o desenvolvimento de atitudes proativas e conscientes, que permitam as pessoas a identificar um melhor posicionamento com relação aos seus recursos e, consequentemente, proporciona o empoderamento financeiro a toda a comunidade escolar, por meio da mudança de comportamento, envolvendo professores, estudantes e famílias”.

O gestor completou que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental, homologada em dezembro de 2017, formaliza a Educação Financeira e apresenta diversos temas associados à educação econômica de forma a contribuir para o desenvolvimento de atitudes conscientes rumo à sustentabilidade financeira.

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