O ex-ministro João Roma, presidente do PL na Bahia, disse que, antes mesmo do julgamento desta terça-feira (2), no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro já está previamente condenado em razão de haver “um processo de vingança” contra ele.
“O que nós sabemos é que não é um processo judicial. Isso trata-se de um processo de vingança, de uma forma persecutória, onde o Alexandre de Moraes fica tentando prejudicar o nosso querido ex-presidente Bolsonaro e sua família. Já são muitos absurdos que vêm acontecendo, eles que deveriam estar preservando, por missão que exercem, a Constituição Federal, pelo contrário, estão rasgando a Constituição sem dar o devido processo legal e entra-se para um julgamento que todos já sabem o resultado. O presidente Bolsonaro já está condenado pela primeira turma, por pessoas que querem literalmente fazer toda uma punição de forma indevida ao presidente que tanto fez pelos brasileiros”, disse em entrevista à rádio Sociedade da Bahia.
“Eu acho que ao invés desse julgamento, se devia anotar medidas dentro do critério da lei, e não estar inventando artifícios para estar penalizando pessoas, criando narrativas que visam meramente saciar a sanha vingatória do ministro Alexandre Moraes”, acrescentou.
Roma refutou ainda que, diferente dos seus antecessores, Bolsonaro não chegou ao banco dos réus por acusação relativa a crime de corrupção e acenou para a mobilização marcada para o próximo domingo – 7 de setembro – em diversas cidades do Brasil em apoio ao ex-presidente.
“Diga-se de passagem, Bolsonaro é o único presidente da história do Brasil que recebe a condenação sem um ato de corrupção, diferente de todos os outros que passaram por essa posição. Bolsonaro é aquele que consegue colocar as pessoas na rua e nós estaremos ao seu lado observando tudo isso com muita cautela e no próximo 7 de setembro estaremos nos mobilizando no movimento ‘Reaja Brasil’ para alertar a população contra esses absurdos, que hoje são em cima do presidente Bolsonaro, amanhã é em cima do cidadão mais frágil”, argumentou.
Segundo ele, até mesmo desafetos do presidente observam com atenção os aspectos do processo que levantam questionamento e divergências.
“O Legislativo também está observando isso. E mesmo aqueles que não concordam com o presidente Bolsonaro, estão percebendo de forma muito clara os exageros e absurdos que estão sendo ocorridos aí, para justamente tentar prejudicar o presidente Bolsonaro, perseguir sua família. Abusos e mais abusos perante o homem que se dedicou tanto pelo Brasil”.
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