domingo, 22 dezembro, 2024

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Salvador e região metropolitana têm 513 mil desempregados

Segundos dados da SEI, 25,7% da População Economicamente Ativa (PEA) da capital baiana e RMS estão sem emprego. No Brasil, o índice é de 13,1%.

Salvador e as cidades da região metropolitana (RMS) têm cerca de 513 mil desempregados, segundo dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O número, levantado entre os meses de fevereiro e março deste ano, corresponde a 25,7% da População Economicamente Ativa (PEA).

Se comparado à taxa média nacional, o índice registrado em Salvador e RMS é quase duas vezes maior. De acordo com dados divulgados na sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua, a taxa de desemprego do Brasil ficou em 13,1% no trimestre encerrado em março deste ano. Isso significa que 13,7 milhões de pessoas estão desempregadas no país.

De acordo com dados da SEI, entre os setores de atividade econômica analisados, houve declínio no número de empregados no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-8,0% ou -26 mil pessoas), que parcialmente compensado pelo acréscimo nos serviços (2,0% ou 18 mil). Já o número de trabalhadores na Indústria de transformação e Contrução ficou praticamente a mesma.

Oportunidades e remuneração

De acordo com levantamento feito pela empresa de recrutamento Catho, as áreas na Bahia com o maior índice de oportunidades de trabalho em 2018 são: administrativa (37% das vagas), comércio e vendas (16%) e saúde (8%).

Já com relação à média salarial, as áreas que estão pagando os maiores salários são extração de petróleo, óleo e gás (salário médio de R$ 5.194,51), Engenharia (R$ 4.432,44) e saúde (R$ 3.593,56).

Segundo Carla Carvalho, assessora de carreira da Catho, as empresas têm buscado profissionais que conseguem reunir uma série de qualidades que não necessariamente perteçam à formação profissional do candidato.

“Cada vez mais, as empresas estão buscando valorizar o compromisso do profissional, mesmo nos momentos difíceis, ou seja, aquele colaborador que tem a capacidade de se dedicar pelo fortalecimento da companhia. O mercado de trabalho está em busca de profissionais qualificados, mas que também sejam munidos de competências que vão além das que são ensinadas em salas de aula”, explica.

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