Denunciantes suspeitam de superfaturamento em compras de produtos alimentícios pelo chefe do Legislativo
Após denúncia feita pelos vereadores Nei Vilares (PP) e Daiane Faedo (Patriota) no Ministério Público da Bahia, na qual pedem explicações sobre a compra de café em uma loja de cosméticos, o problema parece só crescer para o presidente da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, Fernando Fernandes (UB).
É que nesta terça-feira, 3, será protocolado no setor jurídico da Câmara, um Requerimento para que seja criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para “investigar, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, a prática de atos ilícitos e irregulares no âmbito da licitação para aquisição de gêneros alimentícios e materiais de copa e cozinha, para atender as necessidades da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães/BA, (Pregão Presencial nº 037/2021 e Pregão Presencial nº 001/2022) da qual se sagrou vencedora L. GONÇALVES LOPES COSMÉTICO E PERFUMARIA”, diz o documento.
“A presente proposição funda-se no conhecimento comum destes vereadores e da sociedade luiseduardense, amplamente divulgado nos meios de comunicação, de que esta Casa Legislativa acertou a compra de PRODUTOS SUPERFATURADOS citados acima, firmou contrato administrativo com pessoa jurídica DESQUALIFICADA TECNICAMENTE para fornecer tais insumos, bem como REALIZOU O PAGAMENTO DE MILHARES DE REAIS DURANTE O RECESSO LEGISLATIVO para a contratada”, afirma a Requisição protocolada.
Café Perfumado
O Caso Café Perfumado trata da suspeita de compra feita pelo presidente da Câmara Municipal, Fernando Fernandes, de gêneros alimentícios em uma loja de cosméticos e perfumaria. Fernandes terá que explicar na CPI também a exorbitância nos valores cobrados na aquisição dos produtos comprados através do Pregão 008/2021. Segundo a denúncia, de um total de R$158 mil já pagos no item ‘água mineral’, compra na qual existe a suspeita de superfaturamento de quase R$ 40mil.