O ex-governador projeta uma aliança com o pedetista para o segundo turno: “a menos que vão os dois para o segundo turno, aí não dá para apoiar”
Candidato ao Senado pela chapa de Rui Costa, o ex-governador Jaques Wagner nega que o PT isolou o presidenciável Ciro Gomes (PDT) nas negociações das alianças para a corrida ao Palácio do Planalto neste ano.
“Ele [Ciro Gomes] tem uma decisão de ser candidato; o Lula tem a decisão de ser candidato e o PT tem a intenção de ter um candidato. Então, nesse sentido, não foi possível a junção nesse primeiro turno. Não havia uma estratégia de isolar”, afirmou ao bahia.ba nesta terça-feira (7) durante o encontro entre candidatos ao governo da Bahia promovido por Fieb, Fecomércio e Faeb no Hotel Mercure.
Por outro lado, Wagner acusou o Centrão de trair o pedetista: “Quem quis isolá-lo foi o chamado ‘Centrão’, que acenou e depois se juntou com Alckmin”.
O petista ressaltou ter convidado Ciro pessoalmente para a chapa em “diversas conversas” por considerá-lo um “quadro extremamente preparado da política brasileira” e não descarta uma aliança no segundo turno.
“Da nossa parte a gente tem de trabalhar para ser o maior possível, mas não contra ele [Ciro Gomes] porque se nós formos para o segundo turno, se ele for para o segundo turno, terá o apoio um do outro; a menos que vão os dois para o segundo turno, aí não dá para apoiar”, concluiu.