sexta-feira, 22 novembro, 2024

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Membros da Associação de Catadores de Material Reciclável iniciaram os trabalhos

Nesta quarta-feira, dia 01 de agosto, deu-se início aos trabalhos da Associação de Catadores e Catadoras de Material Reciclável da Bahia – ASCOBA, em São Francisco do Conde. A partir desta data, a associação começa efetivamente a trabalhar com a coleta seletiva no município.

A ação, que se deu no início desta manhã (01), na sede da associação, no bairro da Baixa Fria, contou com autoridades municipais, membros e representantes da ASCOBA. Estiveram presentes nesse momento histórico e muito importante para o município, o prefeito Evandro Almeida, o vice-prefeito e secretário de Governo, Carlos Alberto Bispo Cruz (Nem do Caípe), o secretário de Serviços, Conservação e Ordem Pública, Amarildo Guedes, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ana Christina Oliveira, o secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, Renato Costa Rosa, a chefe de Gabinete, Ana Cristina Marques, o secretário de Projetos Estratégicos, Ruy Barbosa, a secretária de Planejamento, Silmar Carmo, a secretária da Saúde, Eleuzina Falcão, o ouvidor geral do município Alberto Jorge Mattos, o vereador e presidente da Câmara, Venilson Souza Chaves (Cravinho), o também vereador Mário Nogueira e o representante da ASCOBA, Sr. José Luiz Araújo dos Santos.

Com o início dos trabalhos, 22 novos membros da associação agora poderão executar de forma digna suas atividades, tendo direito a salário no final do mês e participação de lucro. “Essa associação é a realização de um sonho que vemos lutando para que a coleta fosse seletiva. Isso mostra também o compromisso da gestão com o município, a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Antes da associação, o que a gente vendia era rateado entre os catadores, mas, agora, teremos um salário fixo, porque tinha meses que a gente não conseguia fazer a venda dos materiais. Já teve um período de demorar seis meses para vender o material e agora com essa oportunidade seremos remunerados por esse trabalho. Antes eu trabalhava, de fato, pela questão socioambiental, porque a remuneração era muito pouca”, destacou a catadora franciscana, Tânia Corrêa de Oliveira, moradora do bairro da Nova São Francisco.

Em seu pronunciamento, o prefeito de São Francisco do Conde, Evandro Almeida, falou sobre as dificuldades que o município vêm enfrentando e a importância da associação para oportunizar os munícipes. “Os catadores de materiais recicláveis desempenham um papel fundamental em nosso município, são agentes multiplicadores de informação para ensinar sobre a importância de separar o lixo de forma adequada. A Secretaria da Educação também é parceira e essa conscientização deverá ser feita também nas escolas, bem como a integração dos trabalhos desenvolvidos pela Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca. Agradeço o apoio de todos os profissionais envolvidos, dos secretários e também aos vereadores. Vamos continuar lutando para fazer de São Francisco do Conde uma cidade cada vez melhor e, para isso, contamos com todos vocês”.

O secretário de Serviços, Conservação e Ordem Pública, Amarildo Guedes, agradeceu ao público presente na abertura dos trabalhos, em especial aos membros da associação e a sua equipe pelo emprenho demonstrado através dos projetos desenvolvidos pela SESCOP. “A SESCOP é gestora do contrato, mas o trabalho que estamos iniciando hoje também irá precisar de todo o apoio e a participação da SEMAP nesse projeto. Agradeço a minha equipe de trabalho por todo o empenho. Esse projeto começa aqui na Baixa Fria, mas com certeza irá se estender para outras localidades. Hoje contamos com 22 pessoas e com certeza iremos crescer e incorporar muito mais pessoas ao projeto, não só da Baixa Fria, mas de outros bairros do município. Começamos hoje a realizar um projeto que já sonhávamos há muito tempo”.

A atividade dos agentes de reciclagem no município traz como premissa dados positivos. Além da empregabilidade, cerca de 30% do que se produz de lixo, que corresponde ao material reciclável, deixará de ser enviado para o aterro sanitário. A ideia é fazer com que este material seja comercializado e revertido em renda para os próprios agentes.

A SESCOP é gestora do contrato, no entanto, as secretarias municipais de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAP) e da Educação (SEDUC) também estão envolvidas na ação.

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