quinta-feira, 24 abril, 2025

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Baiana de acarajé denuncia intolerância religiosa em Portugal

A baiana de acarajé Carolina Alves de Brito, dona do estabelecimento “Acarajé da Carol”, em Lisboa, Portugal, denunciou ter sido vítima de intolerância religiosa onde mora e trabalha há 21 anos, desde que deixou Salvador.

Por meio do perfil no Instagram, ela compartilhou uma avaliação de um homem identificado como Ruan Victor, onde ele diz não recomendar o espaço por incentivar “magias malignas”.

“Não recomendo. Massa de acarajé mole e também o ambiente pesado com bonecos com tabaco na boca incentivando magias malignas”, diz o comentário dele na íntegra, publicado no Google.

Na publicação, Carol repudia a avaliação:“Pela primeira vez, em mais de mil avaliações no Google, fomos vítimas de intolerância religiosa, que é crime no Brasil e prevê pena de 2 a 5 anos de prisão, diferentemente daqui de Portugal, onde a atitude preconceituosa não é considerada crime”.

Como não pode seguir na Justiça com o caso, ela resolveu expor o comentário e salientou que respeita todas as crenças, além de desabafar sobre o preconceito enfrentado no país.

“Fazemos questão de expor a mensagem e o seu autor pois respeitamos todas as crenças e exigimos esse mesmo respeito com a nossa, o Candomblé, religião afro-brasileira em que cultuamos divindades de origem africana, os orixás”, disse.

Foto: Reprodução/Instagram

 

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