sexta-feira, 29 março, 2024

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A importância de se interessar pela política

Quais são as consequências da omissão política da sociedade e as consequências da participação em prol do bem público? E qual seria a sua colaboração? As consequências da omissão política da sociedade podem ser catastróficas. Se a sociedade se cala e começa a aceitar tudo o que os políticos fazem, eles terão a liberdade de se corromper ou a praticar atrocidades como vem ocorrendo a muito tempo, é só acompanhar a crise, moral, política e institucional que assola no País, entre os Três Poderes Constituídos. O que o eleitor pode fazer é buscar o conhecimento, saber o que os políticos estão fazendounir-se com a comunidade e começar a cobrar pelo trabalho honesto deles. Além disso, é preciso votar com consciência.

As eleições municipais batem à porta e nós precisamos estar atentos e vigilantes aos aproveitadores corruptos e corruptores, “Candidatos e Cabos eleitorais”. Qual a importância de se interessar por política – e de entender pelo menos o básico sobre o assunto? Confesso que relutei a começar a escrever sobre esse tema, afinal dizer que política é importante é chover no molhado, considerando um erro grave da sociedade, visto que quem não gosta de política é governado por quem gosta.

O eleitor já deve ter ouvido que o homem é um animal político – conceito de Aristóteles. Fazemos política a todo momento, afinal precisamos tomar decisões que afetam a coletividade a toda hora. Coisa parecida disse Bertolt Brecht: “Que continuemos a nos omitir da política. É tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem”. Mas essas coisas você já sabe, não é mesmo?

Também é muito provável que você já saiba que a política no Brasil (pelo menos a política institucional, aquela dos políticos engravatados) decepciona muito. A máquina pública, que deveria servir ao povo, é cooptada diariamente por interesses escusos, incompatíveis com o bem-estar da população. Os políticos brasileiros servem sobretudo aos seus financiadores, normalmente grandes empresas privadas, interessadas em expandir lucros. Sobra pouco tempo para os eleitores. Mas isso também não é nada de novo. Correto?

Com todo nosso conhecimento, por que não fazemos diferente? Por que não superamos a fase da indignação e passamos à prática? É só “Separar o Joio do Trigo”?

A maioria da população não consegue traduzir seu descontentamento com o atual estado das coisas em ações práticas que mudem essa história de alguma forma. Aceitamos as coisas como são e ficamos anestesiados frente às inúmeras denúncias de corrupção e aos desmandos de nossos representantes.

O fato é que temos ainda uma democracia muito imatura por escassez de líderes no Brasil, partidos impotentes com baixo envolvimento da população e uma frágil cultura política.  Para entender por que a passividade em relação à política é tão grande no Brasil, temos de investigar os motivos que levam as pessoas a adotar essa postura. Podemos entender o fenômeno de muitas formas.

Sentimento de impotência e descrença: as pessoas não acham que existem meios de agir na política e promover mudanças. Além disso, muitos não enxergam o potencial de transformação social que a política possui. Desinteresse: há um desinteresse em se aprofundar em política, que se altera apenas em eventos de grande relevância nacional.

De fato, informar-se constantemente, ler artigos, teses e livros sobre política dá muito trabalho. Muitas vezes é difícil encontrar dados confiáveis sobre um assunto e as fontes encontradas simplesmente não se esforçam em transmitir as informações de forma inteligível ou minimamente imparcial. E além de tudo, qual o benefício de se empenhar tanto em aprender sobre política? É difícil encontrar respostas convincentes.

Inação: o desinteresse de uns leva à inatividade de outros, que mesmo interessados em política, se veem perdidos e não sabem por onde começar. O que é preciso saber? Quanto preciso estudar? Que grupos/organizações/partidos devo frequentar? Faltam exemplos concretos de ação política na vida da maioria das pessoas.

O primeiro passo para mudar é entender e participar ativamente.

Tudo precisa começar de algum lugar. Pode ser que a ideia de engajamento político remeta a coisas como se filiar a um partido ou associação, frequentar assembleias e reuniões, fazer protestos, discursar, debater, propor mudanças, entre outras atividades pouco confortáveis.

Mas por que não começar pelo básico, como aprender mais sobre o sistema político no Brasil? Explicar essas coisas – muitas vezes chatas e com muitas informações desencontradas nas redes sociais e na mídia – de uma maneira mais simples, descomplicada e interativa é, a missão de Alderico Sena! Tento ser uma ferramenta de educação política sem vinculações em grupos políticos e econômicos, com o objetivo maior de ajudar a sociedade conhecer mais sobre a política – e consequentemente formar seus próprios pontos de vista. Precisamos ajudar a juventude a formar suas opiniões para tomarem suas decisões.

Acreditamos que buscar informação e criar gosto pela política é aquele primeiro passo que falta ao eleitor para se tornar um cidadão mais consciente e engajadoA omissão prejudica o Brasil e a sociedade. Se o eleitor omite, alguém vai lá e faz por você e prejudica, inclusive nossos familiares. Lei que resolve muitos problemas: LEI-TURA! NADA MUDA SE VOCÊ ELEITOR, NÃO MUDAR! BRIZOLA VIVE!

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Membro da Executiva Nacional do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT –  Partido Democrático Trabalhista – site: www.aldericosena.com – Consultem e leiam, artigos puros, leais e autênticos!

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