quarta-feira, 17 abril, 2024

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Adeus a escritora Lia Luft

O panteão de ex-alunos notáveis da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) por onde passaram Pedro Simon, Taurino Araújo e Fátima Nancy Andrighi fica mais pobre com o passamento de Lia Luft. Sou fã incondicional de sua obra por abordar tão bem os dramas familiares, eu que estou me doutorando em Direito das Famílias pela Católica daqui. O saudoso mestre Washington Trindade, Emérito da Universidade Federal da Bahia, também lhe rendia os maiores elogios. Perda irreparável.

Luft
 nasceu em Santa Cruz do Sul em 15 de setembro de 1938. De origem alemã, a autora se formou em letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e fez dois cursos de mestrado, na PUCRS e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Sua obra de maior editorial, Perdas e Ganhos, foi lançada em 2003, e vendeu cerca de 1 milhão de cópias. Permaneceu na lista dos mais vendidos durante dois anos e foi publicada no exterior. A obra também era um misto de ensaio e memórias da escritora.

Em 2001, Luft recebeu o prêmio União Latina de melhor tradução técnica e científica, pela obra Lete: Arte e crítica do esquecimento, de Harald Weinrich. Em 2013, recebeu o Prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL), na categoria Ficção, Romance, Teatro e Conto, pela obra O tigre na sombra.

AGENOR SAMPAIO NETO
Contato:  professoragenorsampaio@gmail.com

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