sexta-feira, 29 março, 2024

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Após 27 toneladas de velas queimadas, fábrica em Pirajá tem novo foco de incêndio

A fábrica de velas Zuppani, que teve quase toda a sua estrutura destruída pelo fogo, tem um novo foco de incêndio na manhã desta quinta-feira (10). Segundo informações do Centro Integrado de Comunicação (Cicom), da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o fogo voltou por volta das 5h40.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para debelar as novas chamas. Na madrugada desta quarta (9), um incêndio atingiu a fábrica e 27 toneladas de velas foram queimadas. O prejuízo foi estimado em R$ 1 milhão.

Ainda não se sabe a causa do incêndio, que começou nos fundos da fábrica, onde estão concentradas as 20 máquinas de produção – cada uma custa, em média, R$ 30 mil.

Fábrica
A Zuppani faz parte de um grupo industrial que atua também na área de limpeza e saneamento e está há 13 anos em Salvador, onde produz velas para sete estados brasileiros, entre eles Mato Grosso, Brasília, Tocantins e Maranhão. Na fábrica trabalhavam 32 funcionários – a maioria na área de produção.

O prédio que pegou fogo será demolido. “Com a temperatura, parte da lateral de umas das paredes desabou e as chamas também comprometeram parte da estrutura e por isso vamos demolir o prédio”, declarou o engenheiro Celso Jorge Souza, engenheiro responsável pelo setor de demolição da Secretaria de Urbanismo da Prefeitura (Sedur). Segundo o comandante do 3º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), major Ramon Diego, a temperatura no local atingiu 400 °C.

Chamas
Os funcionários se depararam com o incêndio assim que chegaram para trabalhar. “Quando chegamos para trabalhar, ficamos surpresos. Demos de cara com os bombeiros apagando o fogo. Agora é esperar Deus dar providência”, lamentou a ajudante de produção Ana Cláudia Moreira, 40. Ela trabalha na fábrica há oito anos e 9 meses. Segundo os funcionários, que acompanharam o trabalho do Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 2h.

Inês da Silva, 35, que também trabalha na produção, disse que no dia anterior, como de costume, as medidas de segurança foram adotadas. “Saímos com tudo fechado, sem nenhum equipamento ligado, como de costume. Daí, a gente vem para trabalhar e se depara com uma cena dessa. É muito triste o que aconteceu”, lamentou.

Os funcionários disseram que ainda não sabem quando retornarão a trabalhar. “Tudo é novo nesse momento. Não sabemos o que pode acontecer.

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