sexta-feira, 19 abril, 2024

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Bahia se despende de Cid Teixeira e Sonia Maron

“É hora da despedida a quem tão bem contou nossa terra e nossa gente”. 

Cid Teixeira e Sonia Maron

Um duplo adeus. Direito e História vivem em mútua influência, a ponto de Ortolan ter afirmado que todo historiador deveria ser jurista e todo jurista deveria ser historiador. É hora da despedida a quem tão bem contou nossa terra e nossa gente, detalhe por detalhe, cada esquina da velha Cidade da Bahia. Alves Velho ensina que dia a dia, à medida que nossos conhecimentos avançam, vamos encontrar escondidas, na antiguidade, as sementes de todas as novas ideias, que até agora nos haviam passado despercebidas. A querida professora Sonia Maron, imortal da Academia de Letras de Itabuna, jurista do Direito Penal, ensinava e vivia tudo isso, exímia que era em Humanidades e na fluência elegante e simples das palavras. Vão-se duas referências da internacionalmente reconhecida dimensão historiográfica que obteve a minha Hermenêutica da Desigualdade. É uma apertada síntese cheia de gratidão, saudade e reconhecimento. Trata-se de um duplo adeus. TAURINO ARAÚJO ACADEMICO@TAURINOARAUJO.COM

 

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