sexta-feira, 29 março, 2024

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Brasil tem 805.682 casos de Covid-19, mostra consórcio de veículos de imprensa

O Brasil tem 805.682 casos de Covid-19 e 41.058 vidas perdidas pelo coronavírus Sars-CoV-2. Os números são do boletim de 8h desta sexta-feira do consórcio de veículos de imprensa formado por EXTRA, O Globo, G1, Folha de S. Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, a partir das atualizações das secretarias estaduais de Saúde.

Ontem, o país passou da marca dos 800 mil casos no levantamento das 20h. Na ocasião, eram 805.649 contágios pelo coronavírus. Após revisões e novos balanços de estados, foram notificados 31 novos casos de Covid-19 desde a última atualização.

O Brasil registrou mais de 100 mil novos casos nesta semana. Os números oficiais da Covid-19 no país passaram da marca de 700 mil na última segunda-feira. O período, de três dias, é o menor desde o início da pandemia. O país vinha superando essa marca a cada quatro dias desde o dia 31 de maio. Neste ritmo, o número de contágios pode chegar a um milhão em seis a oito dias.

Em termos de óbitos, tudo indica que o país ultrapassará hoje o Reino Unido, que soma 41.364 mortes no levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA), na próxima sexta-feira. Assim, o Brasil, que já era o segundo país com mais casos, passará a ter o segundo maior volume de vítimas fatais da doença.

A parceria entre os veículos de imprensa foi iniciada na última segunda-feira, diante da instabilidade do Ministério da Saúde na divulgação dos números sobre a Covid-19. Além da pasta ter atrasado por diferentes vezes a atualização de seus boletins, mudanças na metodologia fizeram especialistas levantarem suspeitas sobre a correção dos números. O boletim do consórcio é organizado com base nos números de cada estado.

No dia em que o país chegou a 800 mil infectados pelo coronavírus e ultrapassou a casa dos 40 mil mortos, o presidente Jair Bolsonaro pediu a apoiadores que “arranjem” um jeito de entrar em hospitais públicos ou de campanha que atendam pacientes com a Covid-19 para filmarem o interior das instalações. A ideia, segundo ele, seria mostrar a real dimensão da epidemia causada pelo novo coronavírus. Mais uma vez sem provas, Bolsonaro levantou suspeitas de que os dados referentes à doença no país estariam sendo manipulados para atingir o seu governo.

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