sexta-feira, 4 outubro, 2024

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Bruno Reis culpa Estado por problemas no transporte de Salvador

“Temos o óleo diesel mais caro do país. O governo cobra ICMS de 20,5%. É o único governo do Brasil que não dá um centavo de isenção. Isso representa 22% na tarifa”

Candidato à reeleição, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) disse nesta quinta-feira (8), em debate na TV Band, que o ajuste de linhas de ônibus na cidade “é feito em acordo e, em muitos casos”, a pedido do governo do Estado. O prefeito também criticou a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) e do vice Geraldo Junior (MDB), seu adversário direto neste ano, por não adotar nenhuma medida para minimizar a crise enfrentada pelo transporte público. “Infelizmente, temos o óleo diesel mais caro do país. O governo cobra ICMS de 20,5%. É o único governo do Brasil que não dá um centavo de isenção. Isso representa 22% na tarifa”, disse Bruno Reis.

Segundo o prefeito, com a chegada do metrô e novas estações, as linhas precisaram ser readequadas. “Inclusive por solicitação do governo do Estado, que não para de mandar ofício dizendo que as linhas de ônibus concorrem com o metrô e precisam ser integradas.” Ainda de acordo com Bruno Reis, “a crise nacional do transporte, observada pelo menos desde as manifestações de 2013, se agravou com a pandemia, devido à diminuição do número de passageiros e alta nos insumos.”

O candidato reforçou, entretanto, seu compromisso em continuar melhorando o transporte. “Ao contrário deles, que negam os problemas na segurança pública, nós reconhecemos que é preciso avançar. Eu me preparei para resolver o problema. Com os investimentos em curso para renovação da frota, o meu compromisso é chegar a 100% da frota com ar-condicionado até 2028. Com todos os modais funcionando, conectados, teremos um dos sistemas de transporte mais modernos e eficientes.”

Pessoas em situação de rua

O prefeito também destacou as políticas para pessoas em situação de rua na cidade, tema da primeira questão do debate. Bruno lamentou que “o candidato do MDB (Geraldo Junior) não tenha falado nada sobre o tema: “não conhece este assunto”. “No passado, Salvador tinha apenas 100 vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua”, disse o candidato à reeleição.

“Identificamos 5.300 pessoas em situação de rua. E sabemos agora precisamente o grau, a situação e o estado em que está cada um. Quando é uma pessoa tem situação de rua que está desempregada, a primeira porta de entrada é a unidade de acolhimento, onde nós temos 1.400 vagas. Lá a gente tira documento, orienta para o mercado de trabalho, coloca depois um aluguel social, que era R$100 na época deles, e agora é R$ 400 com kit moradia.”

Foto: assessoria/Bruno Reis

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