Candidato à reeleição, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, do União Brasil, recebeu mais uma doação da direção nacional do partido para a campanha, no valor de pouco mais de R$5,6 milhões. Com isso, ele já contabiliza aproximadamente R$19,6 milhões do fundo eleitoral da legenda, que o considera como maior ativo político entre todos os concorrentes da sigla nas capitais.
Levantamento da CNN aponta que o União Brasil é o partido com mais chances de vitória nestas eleições em capitais: 11 no total. Além de Salvador, a sigla é favorita em Cuiabá (MT), com Eduardo Botelho; em Porto Velho (RO), com Mariana Carvalho; em Campo Grande (MS), com Rose Modesto; e em Goiânia (GO), com Sandro Mabel.
Outros nomes competitivos, com possibilidade de ganhar em primeiro ou segundo turno, são os de Capitão Wagner, em Fortaleza (CE); Ney Leprevost, em Curitiba (PR); Paulinho Freire, em Natal (RN); Roberto Cidade, em Manaus (AM); Silvio Mendes, em Teresina (PI); e Yandra Moura, em Aracaju (SE).
Depois de Bruno Reis, quem mais recebeu recursos do União Brasil para a campanha foi Capitão Wagner, de Fortaleza, com R$12,1 milhões. Logo depois aparece Eduardo Botelho, de Cuiabá, com R$11,7 milhões, seguido de Mariana Carvalho, de Campo Grande, com R$9 milhões.
Falta pouco para o prefeito de Salvador alcançar, em doações, o limite de gastos permitido pela legislação eleitoral para a capital baiana na campanha majoritária, que é pouco mais de R$21,7 milhões. Ele já informou despesas de cerca de R$14,6 milhões.
Do total de gastos da campanha de Bruno Reis, R$4,1 milhões foram destinados à confecção de materiais impressos, seguido de quase R$3,1 milhões para doações a candidatos a vereador, em valores que variaram de R$20 mil a R$200 mil.
Bruno Reis recebeu também uma doação de R$1 milhões do PDT. Não há registro de contribuição de pessoa física. Principal oponente do prefeito na campanha, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) recebeu quase R$3,3 milhões em doações do próprio partido e do PT.